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Gnosticismo

 

O termo gnose deriva do termo grego "gnosis" que significa "conhecimento". É um fenômeno de conhecimento espiritual vivenciado pelos gnósticos (cristãos primitivos sectários do gnosticismo). Para os gnósticos, gnose é um conhecimento que faz parte da essência humana. É um conhecimento intuitivo, diferente do conhecimento científico ou racional.Gnose é o caminho que pode guiar à iluminação mística através do conhecimento pessoal que conduz à salvação. A existência de um Deus transcendente não é questionada pelos gnósticos, pelo contrário, veem no conhecimento divino um caminho para atingir um conhecimento mais profundo da realidade do mundo.O gnosticismo está relacionado com ensinamentos esotéricos da cultura grega e helenística, que expõe aos seus iniciados um caminho de salvação que tem como base o conhecimento de certas verdades ocultas a respeito de Deus, do homem e do mundo.O gnosticismo cristão designa um conjunto de crenças de natureza filosófica e religiosa cujo princípio básico assenta na ideia de que há em cada homem uma essência imortal que transcende o próprio homem. Assim, o homem é visto como um ser divino que caiu na terra de forma desastrosa, e que só pode se libertar dessa condição através de uma verdadeira Revelação.A gnosiologia é a área da filosofia que se ocupa do estudo dos fundamentos do conhecimento humano.

 

A palavra “Gnose” significa conhecimento superior. Trata-se de uma sabedoria que existe no universo e no interior de cada um de nós. Este conhecimento é tão antigo quanto a própria humanidade. As antigas civilizações Maias Astecas, e Incas, praticavam a Gnose. Quando a desenvolvemos, podemos entender o que acontece me nosso interior: os nossos pensamento, emoções, o porquê das nossas ações, a origem dos nossos sentimentos e crises. Por conseqüência, compreendemos o verdadeiro sentido da vida e desfrutamos do maravilhoso dom que é viver. A gnose está embasada em quatro colunas: Ciência, Filosofia, Arte e Mística.  Gnose como ciência é investigação, comprovação. Nos ensina os métodos científicos através dos quais podemos estudar os mistérios da vida e da morte e vivenciar por si mesmo as leis que regem a natureza e conhecer as outras dimensões.

 

Como filosofia a Gnose nos ensina o “Ser ou não Ser” da filosofia. O Ser é nosso “Pai”, o que possuímos de mais perfeito em nosso interior, é Deus em nós. O ser nos confere beleza íntima; tal beleza emanam a felicidade perfeita e o verdadeiro amor. O Ser possui múltiplos sentidos de perfeição e extraordinários poderes naturais. O “Não Ser” são os defeitos, vícios e erros que levamos em nossa psique. O “Não Ser” é o obstáculo que impede a manifestação do que há de mais digno dentro de nós: a essência.

 

Como Arte, podemos desvendar toda a grandiosidade dos ensinamentos deixados nas obras dos grandes artistas como: Michelângelo, Beethoven e Leonardo Da Vinci entre outros, bem como a arte régia da natureza expressa nos monumentos históricos como as pirâmides maias e egípcias, nos antigos obeliscos, nas esculturas gregas, entre outras. Para isso, necessitamos desvendar a sabedoria da Gnose em nosso Interior, e assim poderemos descobrir um conhecimento que está oculto em nós mesmos e experimentar as emoções superiores vindas da nossa própria consciência .

 

Como mística a gnose tem os elementos práticos, como a meditação, que nos proporcionará voltar a nos unir com as partes mais elevadas do nosso Ser, nos tornando uno com a divindade.

 

 

 

 

 

GNOSTICISMO ANTIGO

 

 

Há cerca de dois milênios atrás, surgiu um poderoso movimento religioso, dotado de uma rica estrutura mitológica e de um sistema filosófico revolucionário, que desafiou por séculos a hegemonia do Cristianismo, a qual viria a ser a futura religião predominante no mundo.Espalhado por uma extensa região que contorna o Mar Mediterrâneo, este movimento é nos dias de hoje chamado de Gnosticismo, e enquanto muitos o consideram uma fé esquecida, ele se encontra atualmente mais forte do que nunca.O estudo dos princípios fundamentais desta versão clássica do Gnosticismo permite entrever elementos metafísicos, míticos e teológicos que são comuns a grandes tradições filosóficas e religiosas do mundo.Em especial, estes elementos são mais visíveis no Budismo, no Hinduísmo, no Judaísmo e no Helenismo. Não por isso deve o Gnosticismo ser enxergado como um sincretismo religioso, mas sim como uma expressão refinada da síntese religiosa, chamada Gnosis.Enquanto movimento religioso, o Gnosticismo pode ser entendido como um conjunto de sistemas que, apesar de suas diferenças de formatação, compartilham um certo número de princípios essenciais que os fazem ser gnósticos.Desde os primórdios, o Gnosticismo nunca se caracterizou pela existência de uma hierarquia eclesiástica centralizadora, o que favorecia a sua pluralidade ritualística e doutrinária, mas aumentava a sua vulnerabilidade contra os diversos ataques recebidos de seus detratores.Entre os princípios compartilhados pelos sistemas gnósticos da Antiquidade, estão as noções de uma divindade monádica suprema, remota e desconhecida; de um sistema de emanações desta mesma divindade que representam seus inúmeros atributos; da figura do Demiurgo, uma emanação que se torna o Criador do mundo material; do aprisionamento da emanação Sophia neste mundo material e de sua salvação pelo Cristo através da Gnosis.Os diferentes sistemas que compõem o Gnosticismo Antigo ensinam fundamentalmente a mesma coisa. Em princípio, qualquer ser humano é capaz de, mediante a experiência da Gnosis, caminhar rumo à sua Salvação.Os gnósticos entendiam que o desenvolvimento espiritual não era determinado por um vínculo eclesiástico ou institucional, sendo de inteira responsabilidade do indivíduo.A experiência da Gnosis levava o indivíduo a perceber o caráter ilusório do mundo em que vivia, sem que para isso tivesse que rejeitá-lo ou abominá-lo. Uma vez que alcançasse este estágio de despertar de sua consciência, empreenderia esforços para reverter sua ignorância e corrigir seus defeitos anímicos, que tanta dor e sofrimento lhe causaram.O caminho de reversão desta ignorância estava radicado na experimentação contínua da Gnosis, um estado de consciência que estabelece a unidade entre o Criador e a Criatura, desfazendo lentamente as ilusões mentais e permitindo uma vida espiritual responsável, sem subterfúgios de qualquer espécie.A experiência da Gnosis é um funcionalismo a alma humana, a qual, ao contrário da personalidade humana, não está condicionada pelos efeitos limitantes do tempo e do espaço. Por este motivo, é possível encontrar diferentes expressões da Gnosis nas mais diversas culturas e tradições espirituais.Além das já mencionadas anteriormente, a Gnosis é a essência de todas as religiões, e seus princípios podem ser facilmente encontrados nos livros sagrados, nos símbolos e nos objetos, nos templos e nas construções, enfim, em todo instrumento que tenha servido para transmitir à humanidade, no norte e no sul, no leste e no oeste, um caminho de união definitiva da alma humana com o espírito divino. Neste encontro está a verdadeira sabedoria e, mais que isso, a autêntica felicidade.

 

 

 

 

 

 

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