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Manisfesto Rosa+Cruz

Paris 1623.

 

Em 1623, os rosacruzes afixaram nos muros de Paris cartazes ao 

mesmo tempo misteriosos e intrigantes. Eis o seu texto:

 

 “Nós, deputados do Colégio principal da Rosa+Cruz, demoramo-nos 

visível e invisivelmente nesta cidade pela graça do Altíssimo, para O Qual 

se volta o coração dos Justos. Mostramos e ensinamos a falar sem livros 

nem sinais, a falar todas as espécies de línguas dos países em que desejamos 

estar para tirar os homens, nossos semelhantes, de erro de morte.

 

Se alguém quiser nos ver somente por curiosidade, jamais se comunicará 

conosco, mas, se a vontade o levar realmente a se inscrever no registro de 

nossa Confraternidade, nós, que avaliamos pensamentos, faremos com que 

ele veja a verdade de nossas promessas; tanto é assim que não estabelecemos 

o local de nossa morada nesta cidade, visto que os pensamentos unidos à 

real vontade do leitor serão capazes de nos fazer conhecê-lo, e ele a nós.”

 

 

Confessio Fraternitatis

 

O Confessio Fraternitatis é uma apelo aos sábios da Cristandade, a fim de que se dêem a conhecer a se unam numa obra comum, para reformar a Sociedade e estabelecer a Pax Profunda, aquela dos Estados e dos corações.

Esse manisfesto segue as mesmas linhas do Fama Fraternitatis que apareceu primeiro na Alemanha, na cidade de Kassel em 1615. Foi escrito em Latin e para a maioria, ele repete a mensagem do Fama, porém com mais paixão e detalhes. O Confessio oferecia alguns detalhes a mais de como se tornar membro da Fraternidade Rosacruciana e condenava aqueles que não aceitavam suas verdades. A parte mais interessante do Confessio é a seção que descreve sinais astronômicos (duas novas estrelas) que apareceram no céu no mesmo ano que a tumba de Christian Rosenkreutz foi descoberta. O autor do Confessio interpretou esses sinais como anuncios de uma nova era espiritual. Conclusão

Basicamente, estes dois documentos contam a Lenda de Rosenkreutz. É bem possível que a intenção desses folhetos fossem a de estimular o espírito pesquisador e, por meio da alegoria, apoiar politicamente os protestantes do Palatinado. Mas são penas especulações. Se existiu ou não uma fraternidade denominada Rosa-Cruz, não importa. O importante é que o renascimento espiritual que constituiu o núcleo da Lenda e que exprime o que Jung chamava "uma verdade psíquica", um aspecto da realidade próprio da mente do homem ocidental, tenha existido ou não no mundo exterior. Com certeza, isto não quer dizer que não tenham existido ou não âmbito intelectual europeu que concedesse maior ou menor importância à história do "pai R.C.". No século XVII teve verdadeira importância, e a lenda inspirou muitos estudos, algumas fantasias e algumas poucas loucuras. Ao avançar o século, os eruditos inclinados a tais estudos foram cada vez menos; a mecânica de Newton e a filosofia de locke pareciam proporcionar as respostas a todas as perguntas que valiam a pena serem questinadas. Documentos Relacionados

  • Fama Fraternitatis

  • Confessio Fraternitatis

  • Casamento Alquímico - Novela alquímica com múltiplos sentidos, publicada em 1616 em alemão - Nele, o narrador, supostamente o próprio Christian Rosenkreutz, descreve sua experiência como convidado (não como noivo, como sugere o título) no casamento de um rei e uma rainha que moravam em um castelo maravilhoso.

 

 

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